Queima , Raparigal !

Elvira Raulino

Chagas, Valcira, Elvira e Mauro Junior em encontro social

No CFAP

Hoje tem jogo no CFAP, o único campo onde se joga com segurança porque é dentro do quartel da Policia Militar. Nos campos da periferia não tem segurança e o mais que se consegue é um carro da Policia Cidadão. E quando tem briga. Tem Piauí x Picos. Este Picos é o time do Fluminense do João Vicente com presidência do Rossine. É o Fluminense camuflado.   

O MAC é ruim

Este time do Maranhão que o Parnahyba joga hoje, em São Luis, o MAC é o mais ruim de lá. Não ganhou  ainda de seu ninga. Não é possivel que a gente não traga nem um empate parta matar no jogo de volta. Este time parnaibano é composto por cabras bons de bola e gêniosos porque não se entregam e já passaram até fome. E tem um líder, o Moroni.

Parnahyba joga hoje

Meus caros leitores e precários eleitores porque hoje é sábado os bares estarão cheios de homens vazios, já dizia o poetinha Vinicius de Moraes. E porque hoje é sábado, no bar do Zé Filho não mais estará o coronel Braz que semana passada fez a última viagem. E porque hoje é sábado, teremos Poticabana e Poticachorro. Muita gente escrevendo, postando no facebook porque falei que não se devia levar cachorro para a Poticabana. E criança deve-se levar? Bola pra frente. Depois não digam que eu não falei. E neste sábado, o nosso representante no futebol, o Parnahyba de cem anos, enfrenta o MAC, o Maranhão, minha gente. Teresina, a capital, não representa mais o estado. É Parnaíba que botou para trás River, Flamengo e Piauí. Aliás, não é a primeira vez que Teresina fica debaixo. Piripiri com o 4 de Julho, Campo Maior com o Comercial e saudoso Barras com o time do Maninho que foi até Goiás. Teresina não tem time e agora nem estádio. Está perdendo até para Timon. Vai acabar jogando em Barra das Pombas. Mas vamos dar a César o que é de César, não é culpa do Cesarino , são as heranças. Mas hoje o campeão defende seu estado. Parnahyba x MAC que é até o lanterna do grupo, o futebol do Maranhão não está lá estas coisas todas e não será surpresa se apanhar dentro de casa. O Parnahyba é enjoado, time que enfrenta até a fome, a falta de pagamento, a falta de respeito onde o presidente joga uísque na cara do treinador, o treinador devolve cerveja na cara do presidente e depois está tudo bem. Não será surpresa se o Tubarão ganhar do Maranhão que está passando uma má fase, até agora apanhou todas e a maior glória foi arrancar um empate. E o que me preocupa é o jogo de volta. Jogar aonde, dona Maria? O Albertão fechadão e o Lindolfinho cheio de praga, jogaram uma praga no campo do Napoleão e o Galba anda doidinho atrás de um macumbeiro bom para livrar o campo da praga, até já entrou em contato com Pai Oscar de Oxalá mas o Brown Carcará palpitou que bom mesmo é o Bita do Barão, de Codó, terra do Cicero, coleguinha daqui do jornal, mas   problema é traze-lo de lá prá cá porque ele tem que examinar o capim e saber quem foi que andou fazendo xixi na grama. É complicado.   

Tudo Passa ?

River 1966

Em 1966,o River foi campeão.Teixeira Santos,da FPD,esposa do governador Helvidio Nunes dá o ponta-pé inicial do jogo.Estou lá atrás,repórter da Difusora Teresina.

Um campo maior?

Decididamente o campo ficou pequeno para o futebol da cidade de Campo Maior. Os dois gloriosos clubes da terra do Genipapo pifaram de vez, nem tico nem taco. Nem Comercial nem Caiçara se aguentaram neste tempo de vacas magras e até deixaram o campo de lá, o que tem o nome do pioneiro Deusdedit de Melo, o homem que levou a primeira bola para a região e criou o Comercial.   

Andarilho

Se tem um jogador de futebol profissional de Teresina que não se aperreia com falta de emprego é o timonense Niel. Ele é a cara do Flamengo, mas não esquenta banco em time nenhum. Já andou pelo Brasil afora, sul, leste, nordeste, jogando bola. Agora, ele viu a coisa fraca pelo lado do Flamengo, seu time de origem e se mandou para o Parnahyba. Tá certo ele.   

No dog!

Gentes boas, a frequência ao novo local de lazer de Teresina, a Poticabana, sonho e projeto de Alberto Silva está bombando. Uma frequência muito boa de pessoas dos três sexos. É, mas um frequentador quem vem causando polêmica: o cachorro, o dog, o Jolí, o Valente, o Rambo, o Rex, o Juju, o Manon, a Quira, a Miucha e tantos outros cães considerados o melhor amigo do homem. Divergências no aceitamento do animal no novo local de lazer da comunidade cabeça de cuia. O cão, dizem ser o melhor amigo  o homem, mas nenhum homem confia no cão de outro homem. Tem deles que não confiam nem na mulher dele e até chama de cadela. O tema desta coluna é o “ter ou não ter cachorro na Poticabana”. Estive várias vezes lá e minha preocupação é reparar no comportamento de gregos e baianos. Na parte esportiva, nada a reclamar. Um espaço útil e necessário para o lazer do teresinense. Paidegua! Campos de futebol, quadras para vôlei, basquete, futsal, etc. Na areia, vôlei, peteca, handboll, futebol, etc. Sensacional! Espaço para bicicletas, corredores, skate e até para paquerar. Um paraíso. Teve até espaço para botar aquelas letras horrorosas que o Fenelon botou no final de ano na igreja de São Benedito, o THE AMO. Teresina ganhou um espaço de esporte e lazer que estava abandonado e o Wilson Cebola resgatou, ele que foi jogador dos bons do voleibol. Pois temos um espaço para o esporte e o lazer para não ter inveja de lugar nenhum. Porém e tudo tem um porém. Estão levando cachorro para a Poticabana. As dondocas. Os atletas. Desfile . E os marmanjos com seus cães de fila. “É, mas é tudo no coleira e na guia, seguros” , dizem os que defendem as permanências de animais no parque. Minha gente, onde tem crianças de todas as idades, animal por mais doméstico que seja é sempre um perigo. É bonito desfilar com um cãozinho, mas ele tem dentes, tem garras. Ah, o cachorro do meu marido é dócil, diz a madame. ”Os meninos fazem o que querem com ele”. Os seus meninos, madame. Outros poderão ir para os hospitais. E é melhor prevenir do que remediar. Depois  ão digam que ninguém falou nada.    

Jesus Elias Tajra na SASC

Posse de Jesus Elias Tajra na SASC.Carvalho Silva,Humberto Leal,Jesus e esposa,Alfredo Nunes e Ribamar.Governo Lucidão.

Agosto

O tão propalado processo do River Atlético Clube contra o Parnahyba vai entrar a gosto. Segundo o presidente riverino, Elizeu Aguiar, o povo do litoral pode tirar o cabelo da venta que o título é do Galo e ri melhor quem ri por ultimo. Será a derradeira instância do rumoroso processo esportivo que passou pelas mãos do Zé do Egito. Que é anti-riverino de carteirinha, mas neste processo votou a favor do seu adversário figadal. Dizem que foi para fazer média.   

São fracos...

Gentes boas, River e Flamengo são fracos. Os dois mais tradicionais clubes de futebol profissional deste estado febril, não conseguem uma classificação para um torneio nacional juvenil onde só vão os melhores de cada Estado. E River e Flamengo não são os melhores deste Piaui terra querida na categoria jovem. E nem profissional porque o Parnahyba foi até o campeão. Veio da praia e deu neles tudim. Diria Deoclécio Dantas: “É uma lástima, Chico Paulo!“ E estaria bem dizendo ou mal dizendo porque os mais tradicionais, os mais antigos e de maiores torcidas, na categoria juvenil é que deve ser bem cuidadas nesta atividade esportiva, ficam de fora. Bonito para os seus periquitos! Bonito para Jankel (Flamengo) e Eliseu (River), uns presidentes que não conseguem classificar uns juvenis. Aliás, nem os adultos porque o campeão é lá da praia, nas terras que eram até do Ceará. River, Flamengo, fracos que só caldo de peteca, não conseguem ganhar na primeira divisão e nem dos juvenis. É bonito isso? Quem vai? O Piauí Enxuga  ato com o sangue novo do Junior Jota Monte e o Picos que não tem nada de Picos é o time do Fluminense do João Vicente Claudino comandando pelo Ronaibe do Matadouro e assessoria do empresário Berlone. Assim sendo, reverendo, mais uma vez, os dois clubes tradicionais de Teresina, River e Flamengo, ficam de fora no maior torneio do país. Já caíram fora do campeonato de profissionais no Estado e agora, fora do certame nacional dos meninos cheirando a leite. Também, eles podem até alegar que não foram campeões porque o estádio maior, o Albertão, não tem rampa para deficiente, não tem banheiro limpo e com água, não tem placar, não tem som, não tem vergonha e o menor, o Lindolfinho, agora transformado em rodoviária dos pobres, nem tem rampa e nem som e nem placar. E que apareceu uma tal de praga chamada “dirigente” que come o capim por baixo. E que atualmente, estão botando os juvenis para jogar nos campos dos bairros, nas bocas quentes, perto de outras bocas de fumo. Sem policiamento. Sem lenço, sem documento. E quando, por acaso, baixa uma viatura do Ronda Cidadão, a negrada diz logo: “sujou”.    

Cantador piauiense

Domingos Fonseca, cantador piauiense de Miguel Alves,vivia em Fortaleza (CE), onde morreu. Eis uma pequena amostra do seu talento.
 O  cantador cearense Siqueira de Amorim deu o mote:
 "Gosto muito das mulheres
 que com elas eu me arranjo"
 Domingos Fonseca respondeu:
 Mulher, ao nascer é um anjo
 Sendo moça, um sol nascente
 Sendo noiva, uma esperança
 Sendo esposa, uma semente
 Sendo mãe ,uma fruteira
 Sendo sogra, uma serpente.

Lourival Bandeira, outro cantador, quis mexer com o piauiense porque  o mesmo tinha os cabelos duros, pixaim.E deu o mote:
   "Minha mãe foi branca e bela
    e teve um bom proceder"
    Domingos Fonseca respondeu:
   
     Faz vergonha até dizer
     que tua mãe foi branca e bela
     Este teu cabelo ruim
     Porque não puxou a ela ?
     Ou teu pai é muito preto
     Ou então foi truque dela.

Carlos Said Campeão pelo Flamengo 1973

Dizem que o Carlos Said é Riverino mas olha ele sendo enfaixado pelo Flamengo em 73.Na foto: Renato Lopes,Alberto Silva,Vagner Torres,Said,Zarrie,Salim Freire,Mário e este grandão que me esqueci do nome,genro do coronel Miranda.

Ainda não

O estádio municipal Lindolfo Monteiro ainda não afastou suas pragas de dentro do campo. Essas pragas se desenvolveram com muita rapidez no solo do Lindolfo Monteiro e só o Napoleão se fosse vivo era capaz de liquida-las. Entretanto tem muita gente dizendo que este negócio de praga é comum. Passam de uma administração para outra e não dão só na grama não. É geral. Na verdade, o LM está fazendo falta ao futebol profissional do Piaui. Parece que jogaram foi uma praga.

Dídimo de Castro entrevista Carlos Augusto Sales Ribeiro,quarto-zagueiro do River

Em foto de Salvador Gomes,pai do José Gomes Gomes,Dídimo de Castro entrevista Carlos Augusto Sales Ribeiro,quarto-zagueiro do River,sob o olhar de Ari Alves, o Reporter a Jato da Rádio Difusora Teresina.

Ral, a última viagem!

Meu caro leitorado fiel e eleitorado nem tanto, o RAL fez a última viagem. Apressado ele. Com apenas 56 anos de vida, deixa uma mulher, a Dinah, e quatro filhos: Daniel, Ana, Jeanete e Caio. Não era tempo dele ir. Agora que estava tomando gosto, ia se aposentar e ia ter tempo para fazer suas estrepolias com música, que era o seu vício. Nascido na Pedra Mole teve uma vida dura como é vida de pobre. O normal seria ele ter sido jogador de futebol porque indo morar na Vila Operária, teria que acompanhar Nonato Leite, Pila,Tuica, Nanô. Manoelzinho, Matintim, Durval, Zé Barros, Vagner Biolo, Nilton Choró e tantos moradores do bairro que nasciam chutando as mãos das parteiras pensando que era uma bola. Não, a bola não era o querer do RAL, ele queria era coisa de pé, mas não bola. Queria o samba, também arte de sapatear, pular, faz que vai, mas não vai, dar saracoteios no corpo como Neimar faz nos estádios. Trabalhar com os pés. E com as mãos como o negão Mamulengo nos blocos de carnaval. Ral queria a arte de sapatea   de cantar o protesto, de ir para as ruas, antecedendo estes movimentos de hoje. Sobrinho do Tuica bem que tentou se enturmar no campinho da Vila e no Bariri, mas a “negrada” dizia que ele era ruim. Ruim na pelada é não dar no couro. Mas tinha outra opção, dar noutro couro. O couro do tamborim. O drible do passista e mais além. Escrever o jogo, coisa que não se faz em futebol. O jogo era o carnaval. O campeonato era no asfalto em vez de ser no Lindolfo Monteiro. Era a Frei Serafim. Melhor do que futebol porque no jogo de bola, só se vestia, só se fantasiava quando ia jogar, num terreno murado. No campo do Bariri. No carnaval não. Era campal, meio da rua, asfalto, todo mundo via, era de graça, o povo batia palmas, coisa que não acontecia no futebol porque o povo gosta mais de vaiar do que aplaudir. Samba, Ral escolheu o samba, futebol deixa prá lá. E fez carnaval onde andava. No Saci, na Vila Operária, no Mocambinho, onde ia levava a chama do carnaval, um Rei Momo magro. Triste. Ral era um homem triste. Talve  pela companhia insalubre da diabetis. Melhor seria se fosse a “tia betis cuscuz”. E assim, o Ral fez sua última viagem. Perdeu a crônica carnavalesca, o seu mais legitimo representante, perdeu a cidade um dos seus menestréis, perdeu o carnaval um dos seus esteios, perdeu a música um apaixonado por disco de vinil e perdeu a cidade um homem modesto que não sabia o valor que tinha para a cultura cabeça de cuia. De luto o carnaval piauiense, de luto a Vila Operária.   

Cara de palhaço, roupa de palhaço

Carnaval nunca foi o meu fraco. Quando eu disse para Dulcinéia  que não ia sair de jeito qualidade no tal de Capote da Madrugada ela me respondeu que eu era  retrógrado, atrasado nas coisas.Que carnaval é uma manifestação do povo e que quem não gostava de samba boa gente não era.Agora que ela entrou para a faculdade de Filosofia anda cheia de razão, cheia de moral. Já disse a ela que sou eu quem  dá as cartas porque eu sou o caixa. Pago tudo e nem exijo recibo.  Confio mas  já estou até desconfiando porque  minha mãe que mora lá no interior me disse que o homem não deve confiar todinho na mulher. Confiar desconfiando sempre que mulher é bicho escopeteiro. Se você  dá o pé  ela quer a mão. Agora mesmo, ela insistiu para eu desfilar neste tal de bloco de Capote da Madrugada.Vou nada ! Tenho meus  e-mails para  ver, para responder.Mesmo porque  eu já sei desse carnaval. Uns bêbados na frente, se rebolando, umas mulheres gordas achando graça de não sei de quê, uns caras tocando  tambor e quase todo mundo  com garrafa de plástico, umas com água e outras com cachaças, homem   mexendo os quartos, soltando beijos, uma loucura. Uma veadagem doida ! Agora, os caras estão dando para engordar e outros  até dando mesmo sem engordar que as comidas  desta época são danadas para deixar os homens unissex... Eu mesmo tenho uns primos  que  se danaram a queimar o anel de couro, depois que começaram a comer umas  rações que vieram de Minas Gerais. Sim, mas para este carnaval fuleiro eu não vou. Se Dulcinéia quiser que vá rebolar seus quartos gordos, não estou nem aí. Só  quero que ela resolva logo se vai ou não vai porque eu quero avisar á vizinha do andar de cima para vir ver um filme  comigo. Carnaval também é cultura.

VERDÃO, em 08-08-78

Inauguração do ginásio de esporte VERDÃO, em 08-08-78. Governador Dirceu Mendes Arcoverde entrega oficial...

Cadeiras

Meu povo, o Albertão ainda tem um monte de cadeiras para instalar que vocês não imaginam. Quando eu fui saindo de lá, desviei o caminho e pelo lado direito, numa área ao lado, tem tanta cadeira nova, no plástico que vocês nem tem ideia, tudo no plástico. Quem tomava conta do  Albertão tinha muito zelo. Tudo zerado. Tá lá.   

Durvalino Couto

Durvalino Couto, Geraldo Brito e amigos da velha-guarda roqueira teresinense.

Uma beleza

Gentes boas, antes de ontem pisei no gramado do Albertão, tinha ido para uma entrevista da TV Antares e fiquei admirado com a qualidade do capim. Um maravilha. Uma pena que o nosso futebol não esteja aproveitando uma praça de esporte tão boa como o Albertão. O que falta, minha gente? Acesso á cadeirantes?   

Quem paga?

O Fluminense, cujo presidente é o João Vicente Claudino, é de fato, um dos times que vai representar o estado do Piaui. Mas vai com o nome de Picos, vai mascarado. Nos outros anos ia com o nome dele mesmo. O outro é o Piauí Esporte Clube. Pela vez primeiro vão dois clubes da terrinha. Até hoje nenhum foi classificado, vamos ver agora que vão dois, se vai chover no nosso roçado.  

E o Parnahyba vai.

Enquanto o River não toma o seu título e Elizeu diz que vai mostrar como o campeão é o Galo, o Parnahyba vai faturando, fazendo o seu dever de casa e já no domingo que passou ele deu num tal de Gurupi, das bandas dos Tocantins, mil e tantas léguas de distância e se eles viessem a pé tinha que sair um mês antes. Vieram e apanharam até de pouco porque 2 x 1 é placar mincho, dá a impressão de que foi gol arrumado. Na verdade, estes times são todos parecidos, mudam só de nome mas o nível de futebol é o mesmo. Até as diretorias tem as mesmas manhas, os dirigentes são cartolas em todo lugar e todos calçam 44. Com um olho no peixe e outro no gato porque o Elizeu do River diz que o time da praia ganhou, mas não vai levar e embora tenha perdido já duas vezes no tribunal, mas Elizeu garante que todo mundo ainda vai vê-lo a guiar o River por cima de pau e pedra. E enquanto se espera chegar o mês de agosto que é quando o River espera que seu caso seja julgado, o fumo vai entrando á gosto do freguês nesta série D. E já no  ia 20, o Tubarão vai ver outro mar. Joga em São Luis, contra o Maranhão e os atletas estão doidos para conhecer outra praia, outras sereias, e naturalmente outras atividades praianas que ninguém é de ferro. Quem está se dando bem em Parnahyba é o Niel que é de Timon, mas tem andando mais do que noticia ruim neste ofício de ser jogador de bola. É até o homem de confiança do treinador Paulo Morone. Desde os tempos em que ambos eram do Flamengo. E Eridon, o homem da confusão, foi o autor do gol da vitória do Paraná, a galera está gritando no mesmo tom: “Eridon, Eridon! Eridon é o bom!” Agora é preciso saber se este carro , prêmio da Chevrolet sai ou não sai. Quando for sair já é com o “ano” atrasado, já perdeu o valor de carro do ano. Carro é como mulher, tem que ser do ano, seu Herculano. Como já disse o meu amigo piauiense que mora em Fortaleza, o dr. Cunha, o River quer matar na unha. E lá se vai o Tubarão para o Maranhão. Uma mudança de água do mar. Quem nada cá, nada lá. E lá se vai o Tubarão...   

Os primeiros passos da Capoeira em Teresina - 1985

Os primeiros passos da Capoeira em Teresina.Diogo,Zé (Tucano),Paulinho Velho e quem sabe os nomes dos outros ?1985.

Equipe salonista da Rádio-TV Clube 02-02-95

Equipe salonista da Rádio-TV Clube 02-02-95:Sousa Neto,Garrincha,Tomaz Teixeira,Valteres no gol.João Benigno,.....Marcos Cavalcante e o Galo.

A pior desgraça do homem é pegar chifre de mulher feia

Nicomedes  Antonio estava no fim do tempo regulamentar.Uma da manhã e na rua, hora de ir dormir. Não entregava os pontos.  Dizia que ia até o fim de sua partida de vida, esperando o apito final do juiz, do Criador, daquele que traça os destinos e tem os botões  da vida nas mãos, um grande computador deletando quem ele quer, sem atender aos que pedem para ele salvar. Nicomedes  Antonio  gostava de cantarolar, cantar  só para ele: “sei que falam de mim, sei que  zombam, de mim, ó Deus como eu sou infeliz...”’ se  demorava naquela parte em que dizia:” já tive amores,tive carinhos, já tive sonhos... os dissabores levaram minha alma... por caminhos tristonhos..” Cantava baixinho, só para ele mesmo. Já cantou  alto, muito alto, quando era feliz, quando tinha  Miloca no seu coração, na sua casa, na sua cama. E engraçado, Miloca não era bonita como as outras que

Fundação da rádio Pioneira

Fundação da rádio Pioneira, Jesus, Didimo, Carlos Augusto , pedro Mendes e Dom Avelar, que falava e todos escutavam...

Celso Carvalho

Em pé: Josimar, Sued, Alvaro, Edinho, Renato e Celso Carvalho; Agachados: Sinhorzinho, Moisés, Fernando Modesto, Tapioca, e Cláudio / 1976...

Para o Buim

Batista, deixa de ser fominha e manda um exemplar deste livro para o meu colega Severino Filho, o Buim, o maior arquivo do futebol piauiense e quiçá, do Brasil. Tu poderia até marcar um dia de lançamento do livro Parnaíba Terra do Futebol, em Teresina porque além da colônia parnaibana ser grande aqui, (pergunta ao Gonçalves) os teresinenses também gostariam de conhecer seu trabalho.   

Parnaiba, terra do futebol

Gentes boas, recebi do colega Meireles este livro. O autor é o ex-atleta Batista Tote, meu colega aposentado do Banco do Brasil e que foi bom jogador de bola, principalmente no futsal, jogamos juntos até. Pois o Meireles que foi craque da Parnaíba e também do BB, me ofereceu este belo livro-Parnaíba Terra do Futebol. Um gol de placa do Batista. O livro é bom.