Rosinha de Peruano Peruano agarrou no sono
Era mulher recatada. Roncava feito um barrão
Marido,preto galante A mulher pegou a chaleira
Mas não queria nada Água fervendo no fogão
Namorava nos forrós E despejou o conteúdo
Bebendo brahma gelada. No ouvido do Negão
Um dia ela resolveu A vingança da mulher
Tomar uma decisão. Era acerto de contas
Botou água na chaleira Água quente no ouvido
E acendeu o fogão. Peruano saiu ás tontas.
E ficou em pé, na porta Morrer mesmo, não morreu.
Esperando o seu negão. Só amoleceu as pontas.
Rosinha ficava em casa
Curtindo sua solidão
O marido nos forrós
Dançando samba e baião
Chegava morto de "bebo"
Se jogava no colchão.
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