Sim, amigos, alegria, alegria, gritava o povo nas ruas e o Pintinho com os tornozelos inchados, manquitolando, se maldizia da “alergia, alergia”, a peste desta alergia. Nos lares, bares e lupanares, nos sertões e nos sete mares, o grito de vitória, para ficar na história, campeão, campeão! Foi conquistada a Taça das Confederações. O Brasil soube ganhar, sem precisar de juiz roubar. Sem mutreta e sem conchaves de juiz. Nem foi preciso que “as meninas” tirassem as forças dos espanhois debaixo dos lençóis. Nem dos caracóis dos seus cabelos. O Brasil quebrou o cabaço da Espanha que fazia 29 jogos sem perder. E nem gol pegava. Era chamada de “fúria”. Quebramos invencibilidade deles que há quatro anos, 29 jogos não apanhava e nem gol levava. Sim, amigos, como diz o Galvão Doendo, o time da Espanha era invicto, encabaçado. E nosso Brasil varonil, com aquele treinador quase senil, foi campeão da Copa das Confederações. E os argentinos reconheceram que a Espanha foi apanhada pela “febre amarela”, como saiu no jornal deles, o Olé. Lá mesmo, na Espanha tiveram humor para achar que foi um “Maracanazo”, com um “ Neymarazo”. Não adianta a desculpa deles de que foram derrotados pelo amor ardente de nossa gente, debaixo dos lençóis. Que os brasileiros enviaram agentes secretas para fazerem “amore”. Não cola. Eles perderam foi na bola. Nenhuma desculpa. Nem arbitragem. Brasil ganhou na bola, Brasil é a grande escola. Ganhou da Espanha, das touradas de Madrid. Com esta vitória, o movimento dos meninos murchou um pouco. Era sucesso se o Brasil perdesse, eles iriam às ruas com mais força. O Brasil ganhou? O movimento murchou?O Brasil foi campeão, apesar do Felipão! Treinador turrão. Alegria, alegria. O Brasil é o pais do futebol, faça chuva ou faça sol.
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