Meus amigos, amigas e conhecidos, agora eu fiquei com medo. O meu colega e conterrâneo João Eudes, apelidado de Bolinha desde Fortaleza, foi anunciar um jogo de futebol no estádio Deusdeth Melo e disse foi Deusdeth Nunes. Meu amigo, colega escritor, Herculano Moraes logo me ligou dando conta do fato porque ele sabe que só se bota nome de campo de futebol quando o homenageado bate as botas, aliás, as chuteiras. Eu ainda continuo vivo e com as ditas chulipas e os pregos devidamente cravados nelas e mando dizer ao Bolinha que destas homenagens em dispenso. Vai azarar a cão! Bola pra frente. Mais um domingo sem futebol profissional nesta quentecap e os desportistas sem o nosso esporte bretão. E para rimar sem Lindolfinho e sem Albertão. E pra rimar mais ainda. Quando a modalidade é o futebol de salão, corre, corre para Timon, no Maranhão. Pede emprestado o ginásio de dona Beth, mulher de Chico Leitão. Eu sei que o apelido dele é Chico Leitoa, mas como é do sexo masculino não concorda em grau e em consequência, o lho é o prefeito Luciano Leitão. E vamos após fatos que escorridos são tripas. Leitores da cidade de Campo Maior me informam que o prefeito está mandando mexer no campo de futebol, garbosamente chamado de Estádio Deusdedih Melo, de saudosa memória, o pioneiro da modalidade na terra da Batalha do Jenipapo. Na verdade lá não tem nada de Jenipapo, tem muita é carnaúba e carne de sol e manga amadurecida no Carbureto. Estas informações me são passados pelo Mozart, irmão do Zé Acélio e do Carnaubinha. Mozart é meu companheiro do Conciliábulo e está até faltoso, tomou uma sumida, tanto lá como no Zé Filho. Sim, mas eu falava de mais um domingo sem futebol e o nosso Botafogo voltou a ganhar, é o segundo colocado, nós somos os segundos melhores do Brasil. Tamos vivos, João Eudes, o Bolinha que também é Botafogo e preste atenção: nunca mais chame o estádio de Campo Maior de estádio Deusdeth Nunes. Na linguagem do boleiro isto é ficar “secando”. Já basta o rechonchudo Silas Freire, filho de Mormaço ficar dizendo que na torcida do Botafogo só tem velho. E o Mormaço, pai dele, era botafoguense da melhor qualidade e foi sepultado com uma bandeira alvi-negra do meu acervo. Bolinha, macho vei, tou vivo!
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