Gentes boas, leitorado de todos os três sexos, eu fui ás ruas. Sentir o calor do povo e nesta Quenteresina bote calor nisso. Já que no resto do país se faz passeata, carreata e tudo que for notícia, vamos nós. No nosso Piauí terra querida também se faz movimento político, aqui também se imita o sul maravilha, o Piauí não pode ficar calado, parado, só sendo chamado de fim do mundo. Amados, ao longo desta avenida Frei Serafim, era vivente que dava gosto e aposto que dava para encher o Albertão. Muita gente bonita e bem alimentada porque vi gordinhos e gordinhas queimando suas calorias. Vi a PM com seus fardados, tudo em posição de descansar e melhor seria na posição de se deitar. Muita juventude classe média e pouco povão, Teresina está se classemediando, se arredondando, se automobilizando e fazendo demonstrações de primeiro mundo. E no meio de todas as reclamações, reinvindicações, apelos e coisas e tais, vi escritos em papel e papelão, não vi um dedicado ao esporte das multdiões, ao futebol piauiense. Se a causa desta furupa toda era a cachoeira de recursos dirigidos e digeridos pelos políticos do poder e petê, não vi, gentes boas, nenhuma folha de papel reclamando que hoje em Teresina, não existe um campo de futebol profissional em condição de ter jogo de futebol, o esporte das multidões e por ironia do destino, o que deu motivação para esta série de protestos que assola este país varonil chamado Brasil. É o futebol, esta Copa Cabana que até nos enganou com uma promessa do Osmar Junior de Vila Olímpica na ParnaÍba, de parceria com aquele negão, o Orlando Silva que agora é reserva do time do PT. Pois, amados, na passeata de protesto das coisas, em Teresina, não tinha escrito numa folha de papel, reclamando do nosso futebol, falido e mal pago e sem ter um estádio de futebol para se jogar uma pelada ou cabeluda e até nem quadra esportiva tem porque o Verdão sob a chefia de Fernandão, só serve, nesse instante, para ritual de protestante. Pois meninos, eu vi. Aliás, não vi. Nenhuma reclamação, citação para o Verdão ou Albertão. Triste juventude que se esquece do esporte. A primeira preocupação de gregos e baianos.
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