terça-feira, 18 de junho de 2013

Não leve cachorro, não

          Meu querido leitorado, pouco mais fiel, estou falando hoje em cachorro. Sem esquecer a Copa do Mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo era de Piripiri. Mas como a Copa do Mundo está bem ali, em Fortaleza, vamos nos contentar com os passeios em nossa Poticabana, rebatizada e entregue à população. Um dos problemas mais discutidos no nosso novo passeio público é a cachorrada em desfile no Parque Poticabana. No primeiro dia, todo mundo achou muito bonitinho, a madame desfilando com seu Lulu, o bofe musculoso carregando o seu “cãozão de estimação”. Mas, gentes boas, na prática se viu que este negócio de cachorro misturado com gente não é coisa que dê certo. Tem aqueles que querem mostrar a beleza da cadela e por via dela, até arrumar paquera com aquela manjada pergunta “qual é o telefone da cachorrinha?” Eles & elas se aproveitam do animal para a aproximação fatal. Mas, a prática vem demonstrando que esse negócio não dá certo. Quem leva um cachorrinho pode levar um cachorrão, não há limite de tamanhos para um espaço que congrega crianças até de colo e idosos de bengalas. Moles. Existe um movimento entre os que frequentam o parque para que não sejam permitidas entradas de cães e gatos. Entenda-se que as “gatinhas” não entram nesta proibição e nem os “gatos” assim chamados pelos “bofes”. Aliás, bofe é comida de cachorro e não de gato. Mas, sim, vamos à Poticabana me engana. Com espaços para voleibol e futebol de areia e futsal, vôlei, este espaço público, idealizado por Alberto Silva, recuperado por Wilsão Cebola, tem tudo para ser o parque ideal para quem pratica esporte, para quem caminha, corre e até quem senta na boneca, atividade lúdica que ganha dia a dia mais adeptos. Agora, levar cachorro para lá é que não dá certo. Você pode até dizer quer o cachorro é o melhor amigo do homem. Concordo. Então, leva ele para tua rede.

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