Wilsão, o Verdão!

O tamanho é fundamental para a prática do esporte. Se o elemento é pequeno, por exemplo, no futebol, ele não pode ser goleiro de futebol de campo. Aliás, homem pequeno deve jogar é nas pontas ou nas zagas que é para ir buscar a bola. Um grandão como o Marcelo, aqui do jornal, deve ser centro-avante para fazer gol de cabeça ou goleiro. Do tipo assim do Beto Loyola é na ponta ou na lateral que é para ir buscar a bola quando sair de campo e cair no mato. Tipo calmo, como o Jota A ou o Vilarinho, é cara meio de campo. Apaziguador. E assim vai, amigos, que posição em jogo é psicológico. O nosso governador, Wilson Martins, foi jogador de voleibol. Conhecido como Cebola por causa do cabelo marrom, meio afogoizado. E como jogador de esporte de quadra deve dar uma maior atenção ao nosso único ginásio estadual que é o Dirceu Arcoverde, o Verdão. Governador, o Verdão, assim como o Albertão está caindo. Uma vez ia caindo com uma tempestade quando Roberto Carlos ia até cantar, de noite. De tarde, veio a ventania. Já pensou se fosse na hora, casa cheia, o Verdão caindo e Roberto Carlos cantando “Jesus Cristo e estou aqui”? Pois parece que foi uma praga porque desde o vendaval, nunca mais o Verdão teve quem cuidasse dele, é mais um elefante branco, ponto de referência dos vendedores de carro usados. Assim como a do Albertão, é precária a situação do Verdão. Como a Sarah com agá vai levar seus convidados do judô para o Verdão? Sujo, feio, bancos quebrados, sem placard, sem ar? Se eu fosse o governador Wilsão, arrumava dinheiro para consertar o Verdão e a reinauguração seria com ele jogando voleibol, para relembrar os bons tempos de Wilson Cebola.