sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Já teve...
Caro leitorado, neste tempo em que o Albertão completa 40 nos a gente olha para trás vê que o nosso futebol está em “declive” conforme Zé da Silva e que já o Rui Dourado, antigo radialista dizia que era um futebol de meia tigela. Isto nos anos sessenta. Pois neste 2013, a gente vira o pescoço, olha para trás e vê tudo ou quase, esbagaçado, chuteiras cheias de pregos, bola furadas, traves quebradas, mato entrando de campo adentro e praga subindo de baixo pra acima e o estádio maior em recesso porque não tem rampa de acesso. Uma lástima, Chico Paulo, diria o pragmático Deoclécio Dantas, nas ondas da Rádio Pioneira. Seria uma praga que teria sido jogada para o nosso esporte maior, nosso jogo de bola remunerado hoje sumido e mal pago? Caros leitores e poucos eleitores, era para se estar comemorando o quadragésimo aniversário do Albertão com jogos internacionais, foguetes e visitas ilustres. Era para se fazer uma festa grande, com Wilsão dando pontapé de jogo até internacional. No entanto, o que se vê é uma pobre franciscana, o Ministério Público exigindo que se faça rampa para deficientes físicos, que se façam sanitários e outras coisas mais e não falo nem no serviço de som para servir de informação, utilidade pública e até um modesto placar para se saber quem está ganhando ou perdendo. Foi preciso que o Ministério Público viesse se ocupar com as falhas do gigante de cimento da Redenção e nem assim se fez nada de nada, negrada. Ah, minha gente, todo mundo quer ser bom e a lua só tem uma banda. Cabra bom era Manel Fulô, pai de Madalena que botava uma garafa na cabeça, dançava, dançava e não deixava cair no salão do cabaré da Romana. Ah, Teresina, o tempo passa e estamos no tempo do “já teve” e todo dia eu me lembro quando passo no lugar que era a sede do River e hoje se ergue um arranha céu e do lado de lá fazem mais não sei o o que. E agora me chega a notícia ruim de que o meu conterrâneo Pires de Saboia foi hoje para sua última viagem. Só nos resta lamentar a perda do companheiro conterrâneo e lembrar que ele já passou por aqui e deixou a marca de sua competência e qualidade do seu trabalho honesto e criterioso. E para concluir. Teresina já teve. Já teve Pires de Saboia...
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