quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Teresina, dia a dia

Este diário vai ser mais da cidade do que do autor. Como me proponho a escrever as coisas da cidade, o diário do blog ou site, versará sobre os fatos que acontecem em Teresina.Sim, o diário da cidade  na minha visão, como eu vejo Teresina cheia de graça e agora com tanta desgraça, com tanta violência, tão diferente da cidade que encontrei quando cheguei em 25-07-1962, nomeado para o cargo de auxiliar de escriturário do Banco do Brasil S.A. Era noite e caia uma chuva fina. Eu, com uma gripe desgraçada, cheio de poeira porque o ônibus que fazia a linha Teresina-Fortaleza, era da empresa Expresso de Luxo que nem era expressa nem de luxo. Desembarquei na Praça Saraiva e mal o ajudante de motorista entregou a minha mala, um  carregador deu de  garra dela e saiu quase  correndo para o hotel Brasil cujo dono era  bicha.  Instalado no hotel, tossindo e espirrando, sai para comprar um xarope. Noite chuvosa.Uma iluminação fraca numa cidade sem movimento. Entrei na farmácia Santa Teresinha e comprei um vidro de Phimatosan e quem me atendeu foi  um rapaz chamado José Elias de Area Leão. Voltei ao hotel e não consegui pregar o olho por dois motivos: pela  tosse e pelo dono do hotel que ficava me azarando. Ah, minha cidade menina, de lá para cá, nossa relação tem sido mediana:entre a lágrima e o sorriso. E vai ter tempo para a gente conversar neste nosso diário.

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