Caríssimos leitores do mais antigo jornal deste Estado, aqui vos escreve o autor da mais antiga coluna esportiva deste país e não sei se do mundo. Para o ano, dia 1º de março estaremos completando 50 anos de colunismo, 50 anos de Um Prego na Chuteira. Vamos preparar a festa do meio século de Um Prego na Chuteira. E como assunto deste sábado, vem a intervenção judicial na Associação dos Cronistas Esportivos do Piauí. Numa pendenga que já faz é tempo, o comentarista Dídimo de Castro comprou a briga e botou o caso na Justiça e agora saiu o resultado do primeiro tempo: intervenção na entidade. O interventor é o dr. Antonio Wilson, ligado ao futebol, membro do TJD, cunhado do Buim, do Galego, do Tarcisio, do Vilarinho e do Paulão. Naturalmente que o Interventor vai promover a eleição de uma diretoria, composta de cronistas autênticos e não de picaretas como existem em todas as entidades e nesta nossa, então... Como ex-presidente da APCDEP, devo informar ao distinto leitorado que quando cumpri meu mandato entreguei o então sucessor, Salomão Viegas, um imóvel na Maloca, com um campinho de futebol e piscina iniciada a construção, na zona rica da cidade, xis com o Comercial Carvalho da Maloca, um filé, quarteirão que foi trocado pelo sucessor, Salomão Viegas com o Rubens Melo, pelo terreno alagadiço na Pedra Mole, com uma casa. Depois, já no reinado de Manel Ramo, o imóvel na Pedra Mole que depois, Manel Ramo trocou com a Prefeitura por uma casa onde funcionava uma escola municipal, no bairro Três Andares e agora, nos estertores da entidade, a última troca, foi permutado por uma casa de conjunto popular no Lourival Parente e um carro zero Ford Ka onde estava escrito –Reportagem - que passou a ser de uso e parafuso do presidente Manel Ramo. A coisa está neste pé, dona Zezé. Eu, como ex-presidente, tenho a consciência tranquila. Entreguei a entidade com um quarteirão quadrado na zona mais valorizada de Teresina. De lá para cá, os gafanhotos foram comendo e hoje a APCDEP se resume numa casa popular e um carro Ford-Ka. É ou n é para chorar, Pequeno Polegar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário