Prezados leitores e não prezados eleitores, estamos entrando naquele mês em que os supersticiosos acham que é azarado, que não dá sorte. Tem gente tão supersticiosa que nem casa, casa neste mês. Tem uns que até casam, mas sabendo que vão pegar ponta. Na nossa área que é o esporte, principalmente o futebol, a superstição é bem levada em conta. Tem torcedor, por exemplo, que tem suas manias sobre o futebol. Não ir ao jogo com determinada camisa, no estádio sentar só de um lado, ou ficar em pé junto do alambrado, detrás das traves. Verdadeiras manias que as gente tem mas não sabe porquê. Agorinha mesmo, semana passada na cidade de Altos, o treinador Ronaibe, que não é o Oliveira, técnico do Fluminense, que era do Belchior e agora é do João Vicente, em sinal de protesto contra a arbitragem mandou que seus pupilos virassem as costas para a solenidade de entrega do titulo ao adversário. Um calundu. Depois de ter feito esta besteira, se arrependeu e mandou que os meninos ficassem de frente, como era de se postar. O treinador do Fluminense que joga com o nome do time de Picos, sabe e muito bem que só se admite ficar de costas em barreira, quando o adversário vai chutar uma falta porque tem o perigo de levar uma bolada nos melindrosos. Como protesto, ficar de costas não presta, Ronaibe, porque não se está enxergando o que vem de lá. Já pensou se o cabra é malvado e vem de pimenta malagueta? Mas pior do que pimenta malagueta foi a cassação do ex-craque Paulo César que virou prefeito de Palmeirais. Quando já estava tomando gosto. Paulo César deu muita alegria á torcida do Flamengo no tempo em que existia campo de futebol em Teresina. Raçudo, driblador, ligeiro, brigão, afobado, Paulo César era o perigo para os goleiros e uma ameaça á arbitragem. Pode ser que ele consiga reverter a situação. O River não perdeu duas vezes na justiça esportiva e ainda não está se esperneando? Perdeu, no primeiro turno, no segundo e espera o terceiro. Assim pode fazer o ex-atleta Paulo César Vilarinho a grande torcedor do Botafogo. Quanto a você , caros leitores e raros eleitores, muito cuidado porque entramos num mês perigoso. E não podemos fazer nada a não ser deixar entrar agosto.
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