Leitorado amigo, como o tempo muda... E como a bola rola no futebol. O Brasil, pais do futebol, entre seus jogadores convocados para a seleção brasileira, de todos os chamados pelo técnico, com licença da má palavra, Felipão, pois de todos, reservas e titulares, apenas 4, jogam no Brasil: Jeferson (goleiro reserva), mas o melhor do mundo, Henrique do Palmeiras, Jô do Atlético Mineiro e Fred do Fluminense. O resto, a grande maioria, dona Maria, todos no estrangeiro, ganhando dinheiro, de Roma para uma banda e o último foi o franzino e desnutrido Neymar. Todo mundo saindo do seu país para lá fora ser feliz. E como o futebol é o esporte dos contrastes, o nosso treinador é um senhor chamado Felipão que já veio de lá, de Portugal, do Japão, do Inferno da Pedra, ignorante que só o Cão. Pois o Brasil, o pais do futebol, como dizem os colegas cronistas, não tem sua matéria prima em sua casa, exporta tudo e quando quer, manda buscar, seu Oscar. Quando se precisa de formar a seleção, se junta tudo e fica uma verdadeira orre de Babel, cada um falando uma linguagem financeira. Traduzindo em dinheiro, todos falam em dólar que é o dinheiro mais conhecido e mais fácil de ser trocado. E assim, seu Joaquim, o futebol brasileiro não é mais brasileiro, é estrangeiro, é mineiro , é maneiro, é mutreteiro, quem fala mais alto é o dinheiro quando muito bem poderia ser o Cruzeiro. E não levam o Ronaldinho, não por ser “mineiro”, mas por ser maneiro. Para produzir o que Neymar está fazendo, o Ronaldinho faria com uma perna só. Mas leitorado, a fila anda e vamos prá frente que atrás vem gente e ninguém sabe de suas intenções. Principalmente de quem está atrás, cotucando a gente com objeto não identificado, como diz o Beto Loyola. E para concluir, desculpem este cronista que sai do rame-rame local para o nacional. Afinal, o Botafogo está na crista da onda, na cabeça, na liderança, lá em cima brilhando sua estrela solitária. Perdoem o mal jeito.
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